segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"Certo por linhas tortas"? - God moves in a misterious way?


  O amor faz umas coisas com a gente... que divertem, machucam, marcam, amadurecem, doem, mas nos fazem feliz.
  Esses dias o amor me pregou uma peça, que todos deveriam se dar a oportunidade de viver. O amor, nesse caso que vou contar agora se manifestou de todas as maneiras que ele podia. Me cegou, me confortou, me incendiou, me preocupou, me alegrou, me acalmou, me sangrou, me torturou, mas acima de tudo, me salvou.
  Primeiro veio a vontade de ver. De estarmos juntos denovo. E assim viver, (não posso chamar de reviver) dias de felicidade e muita paixão a dois. Cerveja, Ed Mota, poker, sushi, Lulu Santos, são elementos que podem ilustrar bem aqueles dias.
  Depois veio a despedida, necessária por sinal. O amor quando não acrescenta, vai por mim, ele subtrai, e alguém sofre, sendo assim melhor q estejam longe , para que não haja a constante tortura do reencontro, ou até mesmo da dúvida/ânsia de encontrar.
  Na semana seguinte, o atraso. Uma semana esperando que viesse, vestida de vermelho, levando embora o stress feminino. Aquele encontro bem conhecido pelas mulheres, detestado por muitos homens. Mas que de certa forma alivia os mais descuidados, prefiro usar esta palavra,rs.
  E aí me vi diante do desespero. Pois este mês não houve encontro. Mas sim a confirmação de que, aquela manifestação do amor se materializou em forma de uma gravidez, não planejada, mas que fora bem vinda, apoiada.
  Acho que nunca me senti tão especial. Não estou falando especial pra alguém, tô falando de mim. Caramba! Tem um nenê na minha barriga!!! Quem nunca teve, tenha um dia vai entender o que eu estou falando, e quem já teve sabe o quanto é maravilhoso. Lembra da solidão que as vezes me incomodava, sumiu. Me senti tão terna, tão amada. Uma sensação de total conforto, sem querer saber de como seria o dia seguinte. Pra que? Se o meu agora é o melhor de todos os tempos. E a vontade incessante de passar a mão na barriga. Durinha, bem diferente de quando se faz abdominais, fica durinha porque tem um serzinho bem pequenininho, querendo espaço pra se abrigar. É mulherada, nunca acreditei nesta conversa de “amor materno”, mas ele existe desde as primeiras horas que você descobre que vai ser mamãe.
  A minha experiência não durou o tempo que eu gostaria, mas sei que foi o tempo necessário, pois foi o tempo de Deus. Antes de saber da existência do meu bebê, tive medo; com a certeza foram embora todas as minhas aflições dando espaço para o querer bem. Ele foi amado, sentido, cuidado cada segundo. Acho que o amei tanto, que acabei dando a cota toda que deveria ser lhe dado durante uma vida, em uma semana. Ou ele pensou bem e decidiu esperar um pouquinho mais, “mundo maluco! Com gente maluca, volto outra hora”.
  Enfim...fui do céu ao inferno em poucos dias, mas que me trouxeram para o equilíbrio. Só tenho a agradecer às manifestações do amor, que conseguiram me mostrar onde encontrar minha real felicidade. Dentro de mim! (ah com ou sem nenê )


                              por:(priscilla martins de almeida)


Musiquinha só pra descontrair!!!  O refrão dela foi tema rsrsrs


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Weekend!!!!