segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sou mais o Drácula, rsrs!

    Então, quer dizer que os vampiros estão à solta por todo o mundo? Este é o assunto do momento, a estréia do filme Lua Nova aconteceu algumas semanas atrás, mas como o filme continua em cartaz, o pessoal não para de falar sobre ele.
Confesso que não era minha intenção assistir a este filme, quando fui ao cinema há duas semanas. Sábado à noite, todas as salas do cine estavam lotadas, menos aquela, voltar pra casa sem realizar o que tinha pretendido é que não daria certo, sendo assim, dale Lua nova. Fiquei bem lá na frente (exatamente como eu fico qdo vou a algum show preferido), mas nesse caso foi por falta de opção, afinal, lo-ta-do. Não criei expectativa alguma sobre o filme, ainda bem, pois com certeza teria me decepcionado.
Assuntos “vampirescos” sempre me deixaram fascinada, esta mistura de sobrenatural com romance, mistério e sedução, o bem e o mal, juventude eterna, as cores preto, branco e toques de vermelho sugestionando morte, paixão e luxúria, aquele olhar de vampiro que transmite a verdadeira sensualidade, tem o cenário perfeito para prender minha atenção.
Quando assisti Crepúsculo, não tinha nem idéia do que se tratava, confesso que até gostei, achei “bunitim”, eu estava vivendo um momento “fossa”, querendo encontrar um homem perfeito, aí me apareceu aquele bonitão sem cor, de ar melancólico, que queria proteger a Bella, de tudo que fosse ruim, pirei nele, né. Mas só nele. Achei o filme bem “sessão da tarde” da Globo.
Lua nova tinha tudo pra ser “mara”. Logo no início mostra o casalsinho estudando e discutindo Shakespeare, pensei, será um filme a la Romeu e Julieta. E teve um pouquinho disso mesmo, de uma forma bobinha e imperceptível, mas teve. Porém, veio junto a sem gracesa dos atores. O conteúdo do filme é até interessante, vampiro que tenta ser bonzinho e se apaixona por uma humana, gente que vira lobo e briga com os vampiros para defender as pessoas desses assassinos, vampiros que querem matar a humana para provocar a ira do vampiro apaixonado.Um rolo danado.
Resumindo, é um filme beeem água com açúcar (pouco açúcar, por sinal), com uma fotografia lindíssima, atores bem fraquinhos e com um pouquinho de emoção na hora que os meninos sarados de bermuda se transformam em lobos, aí a tela do cinema treme, faz bastante barulho, vc pensa “agooora o filme vai ficar bom”, e aí qdo vc está se preparando para a próxima emoção, muda de cena.
Pensei que eu não tinha gostado muito do filme, por ser algo adolescente demais pra mim, mas esses dias, saí com algumas pessoinhas cheirando a leite, e vi que elas ficaram mais indignadas que eu. Embora seja um sucesso de vendas do livro e também de bilheteria, essa idéia de vampiro ser “do bem”, está dividindo bastante a opinião das pessoas.
Não li o livro e nem vou ler, deixo a leitura para as meninas românticas se apaixonarem pelo vampiro bonzinho, gato!, e sem sal. Ainda confesso uma coisa, não querendo ser tradicionalista, mas já sendo, os vampiros “das antigas” dão de 10x0, no quesito mistério, charme e romantismo, nesses aí, versão ano 2000.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sou mais o lobo! rsrsrsrsrs...

Anônimo disse...

Triângulo amoroso pífio ... trama chinfrinha ... drama mto extenso pra 3 ou 4 filmes . poderiam ter feito um roteiro pra no máximo 2 e estaria d bom tamanho. Sou mto mais Anne Rice, vampiros de verdade !!! mas hj em dia escuta-se restart e hori .. pobre rock'nroll , pobre literatura vampiresca ... Bram Stock se remexe no tumulo ...

Anônimo disse...

ps: ass: Andre !